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25 de Abril de 2024

12 aeroportos brasileiros passam a ser administrados por Aena (ES), Zurich (Suíça) e Aeroeste

O Leilão foi o modo de licitação utilizado (realizado em 15 de março de 2019).

há 5 anos

As concessões são por até 30 anos, com possíveis 5 (cinco) anos mais. Segundo a Revista de economia da UOL o Leilão (forma de licitação utilizada para a referida concessão) foi um sucesso; o Presidente, inclusive comemorou, via Twitter (seu meio de comunicação preferido).

As vencedoras terão que investir 3,5 bilhões de reais durante os referidos anos em que estiverem no comando dos Aeroportos 'arrematados'!

Na disputa organizada pela ANAC (Agencia Nacional de Aviacao Civil) várias multinacionais participaram; entretanto, ganharam as que mais tinham condições de investir e apresentaram maior lance.

A super valorada e PÚBLICA empresa espanhola AENA levou os melhores e mais desenvolvidos aeroportos do Brasil - qual sejam: Recife, Maceió, Aracaju, Campina Grande, João Pessoa e Juazeiro do Norte. Era o "lote" mais atrativo em exposição, quiçá pela proximidade com a Europa.

Em segundo lugar ficou a Zurich, arrematando o lote que incluía Vitória (ES) e Macaé no Rio.

Por último a Aeroeste que arrematou os lotes com os aeroportos de Mato Grosso (Rondonópolis, Cuiabá, Sinop e Alta Floresta.

O edital prevê risco compartilhado

Segundo consta, o risco do investimento nos aeroportos será compartilhado - se o movimento aeroportuário cair, o governo também arcará - receberá menos do que o previsto no contrato.

Isso é bom porque faz do governo diretamente responsável pelo turismo estrangeiro e nacional.

Por outro lado, fica a curiosidade (minha), e creio de grande parcela da população:
Em que esses valores arrecadados com o leilão serão investidos?
Nos aeroportos já terão os investidores que "compraram" a administração por 30 anos; mas e o que pagaram pela administração (pela Concessão)? Para onde vai a cifra milionária arrecadada?

E ainda teremos mais. Está prevista uma nova rodada de Leilão para 2020 e 2022 (que incluirão 42 aeroportos).

Tudo isso poderá ser para melhor, em se tratando de segurança e organização aeroportuária, NÃO há dúvida; entretanto, de que adianta leiloar e não colocar todo o arrecadado na "ponta do lápis", tim, tim por tim tim, em que será investido!

A população que o elegeu agradeceria, e os que não votaram também; inclusive, porque ainda não sabemos em quanto as taxas dos aeroportos serão aumentadas e o que teremos que pagar a mais para viajar em se tratando de translado e taxas.

O conforto e segurança, seguramente (dentro dos aeroportos) teremos mais porque já sabemos como funciona na España e também em Zurich; mas a dúvida continua sendo: em que esse montante, arrecado, será investido? A preocupação com o que virá de lucro depois, não é emergente; no futuro, com a concessão em andamento, trataremos de investigar ou questionar onde ela será posta (nos bolsos de alguns, ou em prol do país).

Por Elane F. de Souza (Advogada e autora dos Blogs Divulgando direitos e Diário de Conteúdo Jurídico - mais a fã page no facebook).

Fonte: inspirado nos artigos da UOL economia e G1 de Brasília

OBS: aquí tiene un artículo da propria AENA para quien entiende um poquito de español (não foi fonte deste texto - é só curiosidade sobre o que eles dizem).

Foto/Créditos: Imagem Pixabay grátis

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