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23 de Abril de 2024

Reforma da Previdência 2019 necessita aprovação; o que já é prejudicial para o povo pode ficar pior com a 'contumaz' barganha por votos!

há 5 anos

Ontem, 20 de fevereiro de 2019, o Presidente apresentou uma proposta de Reforma para a Previdência que se seguir da forma como está prejudicará muita gente - outras; no entanto, sequer farão parte dela (como os militares, por exemplo).

Afortunadamente (ou não), devido a 'contumaz' barganha por votos (em troca de cargos políticos para membros de partidos), a referida proposta ainda precisa passar pelo crivo do legislativo.

Entretanto, o governo necessita de votos para que a tal reforma siga como está, ou seja, como planejado por ele. Quitar direitos e dificultar a vida dos que já estão com o "pé na cova" (com todo respeito), ou vivem com alguma deficiência mental ou física! "Seguramente", mas espero que não, a barganha de sempre seja coisa do passado; afinal, ele sempre disse que queria acabar com a "velha política"!

No final das contas, se a tal barganha que tanto cito prejudicar a reforma, quiçá seja algo a comemorar; pois, conheço duas pessoas (e como elas são milhares) que são "como vegetais" (recebem BPC da LOAS), se o valor baixar ou tiverem que passar a vida a comprovar que vivem e necessitam do benefício, seus cuidadores (mães ou pais) não farão outra coisa, e terão que pagar alguém para vigiá-los enquanto vão passar tempo, em fila ou em conduções destino ao INSS.

Leia AQUI, na íntegra, uma pequena reportagem do economia UOL, ou este pequeno trecho abaixo.!

PROPOSTA SEM DETALHES Pouco se sabe sobre o que será proposto. Na semana passada, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, confirmou a idade mínima para aposentadorias e disse que os 62 anos para mulheres e 65 anos para homens serão atingidos após um período de transição de 12 anos. Ainda não se sabe, porém, como será a transição. Uma das propostas que circularam na imprensa foi a de haver três opções para o segurado. Uma delas seria considerar uma idade mínima que começaria em 56 anos (mulheres) e 60 anos (homens), além de 20 anos de contribuição. Outra opção seria ter 30 anos de contribuição (mulheres) e 35 anos (homens), com o pagamento de um pedágio... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/20/reforma-da-previdência-proposta-bolsonaro.ht...

Desejando saber mais sobre o assunto em questão leiam a própria proposta (PDF) em detalhes AQUI!

Por Elane Ferreira de Souza com citações e acréscimos já lincados no texto (como fonte). Também estamos no youtube com o perfil em mudanças: AQUI

Foto/créditos: Luiz Macedo/Câmara dos Deputados via G1

Veja mais artigos em:

https://diariodeconteudojuridico.jusbrasil.com.br/artigos/670293363/todos-nascemoseigualmente-morr...

https://divulgandodireitos.com/2019/01/27/posso-ser-demitido-por-usarocelular-no-trabalho/

https://www.diariodeconteudojuridico.com/p/cursosprofissionaisepara-concursos.html

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Não existe "todo o respeito" quando alguém se refere a outras pessoas, ou a um grupo de pessoas, como "pé na cova" e "vegetais".

Pelo que entendi, os "pé na cova" seriam as pessoas idosas, e os "vegetais" são pessoas com deficiência grave física ou mental.

Pondero: Apesar de se usar as expressões "pacientes em estado vegetativo" e "coma vegetativo", devo lembrar que elas são usadas para exprimir o estado de consciência do ser humano. Nunca se utiliza a expressão "vegetativo" para designar o próprio ser humano por questões éticas, científicas e até mesmo de empatia.

Existe enorme diferença entre dizer "pessoas que são como vegetais" (a condição humana nunca pode ser compreendida como a de um vegetal), e dizer "pessoas que estão em estado (de consciência) vegetativo".

Quero acreditar que tais pessoas realmente estão em estado vegetativo (não interagem com o mundo a sua volta), porque se a expressão foi usada para designar pessoas que interagem, porém não conseguem se mover ou possuem a condição de paralisia cerebral, a situação fica ainda muito pior.

Quanto aos "pé na cova", (pelo que entendi, expressão designada para os idosos), minha querida avó, viveu até os 93 anos, lúcida, perspicaz, inteligente... Foi por mais de 30 anos, segundo a senhora, uma "pé na cova". Fico pensando o quanto o meu pai (advogado brilhante da área trabalhista), com seus 76 anos, se ofenderia se lesse este texto. Teria dado razão a todas as justas reclamações dele sobre uma atual parcela da juventude que desrespeita e não aprende com a experiência dos idosos. Talvez, se julguem mais vivos que os outros vivos.

Dito isto, suplico que, "com todo o respeito", a autora amadureça.

Falta de respeito e ética não se corrigem pelo uso de aspas ou parênteses "com todo o respeito". Embora a sociedade não veja mais sentido na ética, um advogado deveria te-la como norte.

Sobre paralisia cerebral: http://www.ppg.ufv.br/?noticias=manual-oferece-orientacoes-para-profissionaisecuidadores-de-criancas-com-paralisia-cerebral

Sobre Estado Vegetativo: http://www.scielo.br/pdf/reben/v68n1/0034-7167-reben-68-01-0102.pdf continuar lendo

Com todo respeito mesmo; afinal, uma dessas pessoas do Brasil que estão e parecem (infelizmente) com vegetais: pois não anda, não fala, nunca ficou em pé, mesmo segurada; dá mais de 10 ataques por dia, tem autismo, Esclerose tuberosa e eplepsía, faz as necessidades fisiológicas (a nº 2) de 10 em 10 ou 12 dias (e quando faz fica como desmaiada, sem força para abrir os olhos)...;SÓ se senta e na cadeira de rodas e lá se vão 21 anos assim. É MINHA Sobrinha (por isso me especializei, o máximo que pude, em BPC da LOAS)....;

NO texto não quis dizer isso porque não é da conta de ninguém...., mas só quem vive na demasiada pobreza e necessita dessa ajuda governamental sabe o que é....(minha irmã nunca mais trabalhou depois que teve essa filha que necessita cuidado da mãe 24 hs do dia), um anjo que tanto amo, mas que deixou minha irmã doente das costas e com problemas nos braços de levantá-la e sentá-la a todo momento.

Por outro lado, quer queira, quer não, todo mundo que tem mais de 80 tá com o "pé na cova" - hipocrisia ficar de chororô público...., eu sou uma pessoa ansiosa e depressiva....só de pensar que o meu pai, de 84 anos (felizmente saudável) está com o "pé na cova" morro aos poucos - não me dou bem com perdas pessoais (de pessoas que amo); mas, infelizmente é a vida; todo velhinho está com o pé na cova e se acabou....até eu que tenho menos posso estar com ele na cova e não saber - qual o problema nisso?

Sou Advogada que tenho como meta a defesa dos direitos humanos (idosos, crianças, pessoas com necessidades especiais, defesa da mulher contra maus tratos, homofobia e toda "sorte" de tortura e tratamento degradante contra o ser humano - empatia em mim é o que não falta!

Todos os dias choro de saber e ver que o mundo não é um lugar bom para viver, porque as pessoas não estão nem aí para as outras - os políticos, todos eles, roubando o povo e um monte de fanáticos atrás os adorando, enquanto isso NÓS (os que estão com o pé na cova, os doentes, os com necessidades especiais e todos os que necessitam de cuidados médicos morrendo em fila de hospitais porque o que devia ser investido na saúde, segurança e demais necessidades foi pro bolso de algum político)....; mas as pessoas só sabem brigar pelo corrupto de estimação ao invés de mandar todos a tomar por c...... continuar lendo

@diariodeconteudojuridico

Somos amigas jusbrasilienses, e me sinto grata ao Senhor Deus por essa amizade. Aqui já debatemos outrora sobre diversos assuntos de relevante interesse social e quase sempre em comunhão de pensamento. Mas nesse caso bem especifico, sou obrigada a concordar com a comentarista Eunice, porque a forma dela de pensar se coaduna mais com a minha (não na parte dos termos politicamente corretos, porque vc sabe que eu sou como vc nisso ai. Nem vou me adentrar nesse assunto pq não é o que eu quero comentar). Mas concordo com ela na parte do "temos que amadurecer". E explico: O problema da previdência no Brasil não é um jogo político. É uma equação matemática. E isso não se sustenta com argumentos ideológicos e sim com resultados numéricos. Se nós, que atuamos no Direito Previdenciário, realmente quisermos manter nossa atual área de atuação com resultados financeiros em honorários que possa, de forma justa e honesta, nos sustentar a nós mesmas e à nossas famílias, pelos próximos 40 anos, precisamos dar o braço a torcer.

O país é de todos e é como nossa casa. Qdo a coisa aperta, todos precisam se sacrificar para manter o teto sobre suas cabeças e comida à mesa. Quem nunca precisou ter uma franca conversa com um filho para explicar que no ano seguinte teria que mudar de escola? (As professoras e agentes de saúde do ESF atualmente que o digam!). Quem nunca explicou para um filho que “NÃO, essa bicicleta NÃO, agora mamãe só pode comprar seus materiais. Veremos como fica ano que vem”? Quem nunca teve que abrir mão de uma assinatura de TV a cabo, ou trocar o plano pós pago pelo pré no celular, ou diminuir a velocidade da Internet, ou até abrir mão do lazer, da cota do clube, e até das marcas de roupas, para equilibrar as contas por um tempo? Quem nunca teve que reunir a família para combinar que o valor do amigo oculto de Natal naquele ano seria só 10 reais para presentes simbólicos, em atenção à maioria dos membros da família em grave situação econômica? Quem nunca precisou entregar um carro financiado por falta de recursos e comprar uma moto ou carro velho no lugar? Assim é a Previdência. Precisamos entender que nosso país é nossa casa e nosso povo é nossa família. Se a coisa aperta, todos se unem para fazer o esforço necessário que possa garantir o essencial e isso não vem sem sacrificar algumas outras coisas.

O mundo mudou, a expectativa de vida mudou, a economia está um caos, inúmeras pessoas desempregadas, profissionais liberais (como nós) e autônomos em geral, se virando no mercado informal e no mercado liberal, NÃO ESTÃO CONTRIBUINDO como individuais e nem como facultativos por absoluta falta de recursos.

Se essa reforma não for aprovada, teremos muito tempo para discutir sobre ideologias políticas debaixo da ponte, daqui a trinta anos. Nesse cenário, temos sim, que amadurecer e deixar posições ideológicas de lado, se quisermos garantir algum futuro para nós mesmos e nossos descendentes nesse país. Precisamos torcer sim, por essa reforma e pelo engrandecimento de nossa economia, e daí veem outras reformas espinhosas porém necessárias, como as trabalhistas, se não quisermos passar pelo que a Grécia passou ou outros países com suas previdências quebradas graças à irresponsabilidade financeira de seus governos populistas.

Vamos à frente. Qdo tudo melhorar, e vai, aí sim, em alguns anos, novas mudanças mais benéficas para o contribuinte poderão ser propostas. Mas agora é hora de todos nós assumirmos nossa cota de responsabilidade com o futuro, até mesmo para que as próximas gerações, vivendo num país economicamente mais estável que esse em que hoje vivemos, possam usufruir de condições melhores que essas que HOJE, as circunstâncias nos obrigam. É minha humilde opinião... continuar lendo

Olá Christina Morais, que bom "vê-la" por aqui! rsrsr; sempre muito bons teus comentários; sinto-me encantada em ler-los; independentemente da posição que coloca neles.
É sempre muito educada e simpática!

Oxalá pudéssemos nos conhecer fora daqui, mesmo assim também já me sinto privilegiada de tê-la como amiga virtual desta plataforma!

No entanto, não vou tecer comentários acerca da tua posição; ela tem seu lado bom e ruim (para mim - para os demais leitores não sei).

Então o que posso falar é que tenha um bom final de semana e uma próspera muita produtiva (eu estou de férias na ES, nem tenho tempo para falar muito, estou curtindo um friosinho por aqui).
Bjs. continuar lendo